domingo, 8 de junho de 2014

What am I fucking doing with my life?

I'm about to wake up my sweetie roomate with the typing.
it's fucking sevem a.m..
She's going to kill me, ... and I sort of hope she really does.

I don't have much to say. Of course, since I haven't being doing much with my life.
One day my name will be in dictionary to define Loser.

People have kids to take care of, people have moms with cancer, people work to pay their gas, people study to change the world, people go to africa, people go around everywhere even if it's just to do nothing.
And what do I do?
I come home from the bar at 3 a.m. and stay in bed doing absolutely nothing but breathing and coughing till six in the afternoon. Then I beg my roomie for a pizza and a bottle of soda causa I haven't eaten all day. And so I stay sit in bed, I whatch some episodes of some series on a stolen netflix account till 7 FUCKING A.M. ON THE FOLLOWING DAY.
... Ha, And I still hope to change the world.

Seriously, what is wrong with me? Are there pills to cure lazyness?

I'm sorry, buddys. I know it's for justice, for people rights but I fucking miss my classes.
It's the only shit I've done with my days that made me feel usefull.

I have laundry to do, I don't fucking have clothes left to wear... seriously, I'm using dirty ones.
fuck.... what's wrong with me?

I'ts just so sad to be writing this crap.

I've got like a hundred empty shits of marlboro on my bag and I wonder why I'm coughing.
I'm just a moron.
Time to start introducing myself like that.

With love,

Moron.




segunda-feira, 2 de junho de 2014

Utopia

> Hoje me deu necessidade de dissertar sobre a utopia.
Provavelmente já fiz isso antes, aqui no blog mesmo talvez, anyway, vai de novo. Whatever. <

Iniciando a questão com a teoria da equação de Clapeyron, aquela super útil que só funciona com gases que não existem, os gases Ideais.
A ciência que a gente chama de exata tomou a liberdade de se dar o poder de inventar certezas impossíveis e decidem estudar as coisas em planos inexistentes com as condições ''ideais''. Ideais estas pra que os estudos da ciência ''Exata'' funcione como se quer.
Isto é, ideal que estas sejam as circunstâncias [inexistentes no plano real] pra que a lógica deles faça algum sentido. E a partir dessa ''lógica'' dá-se a esta ciência confusa o título de Exata.
Claro, bem exata quando desprezadas todas as condições reais da natureza e consideradas apenas as condições baseadas restritamente na ciência matemática - ciência esta que foi totalmente produzida pelo humano - a única que realmente funciona completamente em si mesma.

A questão é que esse uso que a ciência exata fez do termo Ideal quebrou, no meio social, a noção essencial do que é efetivamente algo Ideal. Ideal é, efetivamente, aquilo que deveria ser. Ou seja é algo a se buscar, almejar, procurar. Quando se diz que uma coisa é Ideal não quer dizer simplesmente que ela não existe - muito menos que é impossível - mas também que deveria existir, pode até ser necessária.

Uma utopia é basicamente um sistema de convivência social Ideal. Não é um mundo mágico impossível, não é uma coisa inatingível, não é um sonho pra ficar meramente no campo das ideias. É um Ideal a ser almejado, e o objetivo pelo qual se deve trabalhar para atingir.

O uso do termo ''utópico'' como sinônimo de inexistente, impossível, ou impraticável me soa definitivamente errôneo.  Me incomoda profundamente, eu como sonhadora não me importaria de ser chamada de utópica se as pessoas não atribuíssem á palavra tal conotação pejorativa. 
Eu sou mesmo utópica, não apenas porque sonho com um mundo que ainda não existe, mas porque acredito na possibilidade, ainda que remota, de que algum dia ele exista, e tento lutar por isso.


Ainda não sei se o certo é Saudade ou Saudades

Eu acho relativamente engraçado como ás vezes sinto saudades de alguns eventos passados da minha vida, engraçado porque me parece bem aleatório esse jeito como a saudade me bate do nada, agora a pouco senti uma falta muito grande de estar em Paris, naquele hotel no qual passei uma semana com meus pai e maninho, foi uma viagenzinha miúda, bem curta, restrita, mas me contaminou profundamente. 
Tem alguns odores e algumas músicas que me fazem lembrar da viagem logo de cara, mas as vezes ela brota bem do nada mesmo, ou talvez tenha alguma referência que eu simplesmente não percebo, sei lá. 
Acho que foi no hard rock paris que eu conheci Offspring e System of a down... pelo menos um dos dois.
Enfim, saudade não é um sentimento muito agradável, na verdade eu acho completamente desagradável. Principalmente quando tou sentindo saudades de pessoas com as quais não falo mais, quando sinto falta do abraço delas ou dos perfumes delas, dói o coração bem forte, não é legal.
Mas considerando que eu acho que todo sentimento assim natural tem alguma funcionalidade, eu suponho que a saudade tenha alguma utilidade nas relações humanos, acontece que eu não tenho a menor ideia de algo para o qual a saudade seja útil, nem uma única suspeita...

Talvez eu tenha realmente descoberto um sentimento deveras humano, quero dizer, sem nenhuma funcionalidade biológica. Pra mim isso é uma grande revelação, entende? Uma vez que eu veja o ser humano como somente mais um animal - sem nenhuma intenção de diminuir os outros animais - notar um sentimento natural que não tem função para sobrevivência acaba por me ajudar a acreditar na necessidade do humano de Viver além de sobreviver.
Não sei até onde eu já acreditava ou duvidava disso.

[dois comentários: 1- devo estar mesmo resfriada aqui porque ja lotei uma das estantes do meu pai de papel higiênico amassado; 2- eu comecei a digitar essa coisa aqui só porque decidi testar minha capacidade de me adaptar a esse teclado minusculo do meu pai.]
Bom, pra mim as saudades me trazem muita dor, as vezes me vem alguns sentimentos felizes junto, mas normalmente são porque me vem memórias felizes, engraçadas, concluídas, sei la. O fato é que aquilo que eu chamo efetivamente de saudades vem sempre atrelada a dor. 
E essa minha dor que brota quando sinto saudades de amizades e de lugares, eu atribuo a minha capacidade de infecioná-los, ambos lugares e amizades, com o meu amor. Aquilo e aqueles que amo e amei e me estão, num dado momento, distantes quando surgem nos meus pensamentos acabam por me fazer sentir uma dorzinha que pode ser pontiaguda, bem como agulha fina, mas pesada e dolorida. É a esta dorizinha, que diminuta não tem nada, que eu dou o nome de Saudades.

Acredito que essa é uma boa definição pro tal sentimento, mas esta é apenas a minha, é claro. Não posso considerar como se fosse a de todos. Cada um é cada um, certo?


Enfim, é isso, vou parar de tagarelar aqui, mas queria deixar registrado que tive amziades em são josé dos campos, e uma em são paulo também, que ás vezes me vem á me memória e me lembram do quão doloroso foi seu fim. Eu queria acreditar que verdadeiras amizades nunca terminam, mas não consigo, é por essa dor da saudade, que eu atribuo ao amor, que eu acredito que valida a veracidade da tal amizade, e mesmo assim elas chegaram á um fim.

Concluo que mesmo amizades verdadeiras acabam.

Ou será que não?